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Energia a Mais

A Hiperactividade vista à lupa

Energia a Mais

A Hiperactividade vista à lupa

29.Jun.08

Fim de semana de se tirar o Chapéu...

Depois de uma semana em que o meu filhote mais velho quase me tirou a pouca sanidade mental que me resta, estava mesmo a precisar de me animar com algo diferente (ainda por cima porque continuo sem a companhia do meu maridão por mais uma semana). Vem por isso mesmo a calhar esta iniciativa integrada nas diversas actividades promovidas pelo Museu da Chapelaria e que traz ao centro da cidade o Fim de Semana do Chapéu - Hat Weekend.

Assim São João da Madeira, cidade dos chapéus, vai ter um fim de semana animado por muitos espectáculos, música, estátuas vivas, oficinas para os mais pequenos  e óptimos pretextos para vir até á rua com ou sem chapéu.  Ontem mesmo, primeiro dia da iniciativa já me deixei entusiasmar e em vez de ficar em casa a torrar a paciência, peguei nos miúdos e fomos queimar energia por entre insufláveis (que eles adoram) e esplanadas cheias de gente bonita (isto sou eu que aprecio). Claro que tive de andar a corrrer atrás deles o tempo todo, pois estava sozinha e eles queriam experimentar tudo com a vivacidade habitual mas hoje já contei com a ajuda dos avós e por isso até deu para me sentar a tomar café como as tais pessoas das esplanadas lol!

Gostei muito da ideia e espero que o facto de os ter deixado andar na rua até ás 23:30 (deitei-os depois da meia noite, desta vez sem birras mas não tão exaustos assim...) os faça dormir um pouco mais pela manhã, para ver se é desta que durmo para lá das 06:00H!

24.Jun.08

ai ai, as férias outra vez!

e desta vez, são muito GRANDES!! Valha-me Deus! É certo que ainda agora começaram mas já tenho saudades de levar o Rafa á escola ( mesmo que a vomitar todas as manhãs e com direito a ficar eu própria muitas vezes também na escola durante grande parte da manhã - sempre havia os dias em que corria bem e ele ficava lá até ás 17:30H...)

Segunda-feira, dia 23 - primeiro dia de férias do Rafael - primeira ideia do meu filho logo pela manhã: retirar o colchão da cama do seu quarto e levá-lo para a sala (tarefa que realizou sozinho, tendo de passar por três portas) Como a sala é grande e está meia despida (a mobília como parte integrante de uma casa é um conceito que o meu filho não consegue entender, pelo que optei por não me chatear e reduzir os móveis ao que é essencial) ele transformou a divisão no seu ginásio particular. Nada mau, só que ele parece estar a treinar para o Cirque Du Solai! Faz piruetas incríveis e ensina o irmão a fazer o mesmo...esteve nisto toda a manhã, até que se cansou e foi intercalando com piruetas na minha cama (porque a dele está partida) e com truques de bola que só quer praticar em casa. Insisti para que fosse á rua comigo mas quando está aos saltos e cambalhotas parece não achar outros motivos de interesse. Depois das 19:00H e já sem efeito da medicação e a ajuda do mais pequenino tive outra sessão de saltos, mais estilo competição, acompanhados por incentivos bem audíveis e por uma guerra de bolachas (uma das predilectas do Francisco) - atiram com bolachas de chocolate meias mastigadas para o chão e divertem-se a pisá-las com os pés para adivinharem as formas (normalmente consigo controlar a coisa á segunda rodada mas ontem só os apanhei quando descobri a porta da despensa aberta e a caixa das bolachas no chão). Consegui baixar o som por volta das 22:30H e metê-los na cama meia-hora depois o Francisco e o Rafael á meia noite.

Por 80 euros espero manter o Rafa ocupado (campo de férias e óptimas actividades) a partir da próxima semana, por isso «só» tenho de aguentar isto  mais uns dias...

23.Jun.08

á beira de um ataque de nervos

as coisas não têm andado nada pacíficas cá em casa. Na verdade já não sentia este descontrole desde que o Rafa foi confirmado como hiperactivo aos cinco anos. Nessa altura pode dizer-se que senti um certo alívio, pois ao aceitá-lo tal como é, pude libertar-me daquela sensação de culpa que tantas vezes nos acompanha, principalmente por achar-mos que falhamos a nossa missão. Assim e sobretudo no último ano, fiz as pazes comigo própria e tenho reagido ás suas crises com uma mistura de bom humor e optimismo que sempre fizeram parte do meu carácter (dizem que é por ser sagitariana, não sei, pelo menos tento ver sempre o lado positivo das coisas e descomplico tudo o que posso).

Dói por isso muito mais, constatar novamente, quão fràgil é na verdade a relação com o meu filho mais velho. Apesar da sua exigência em me ter por perto, apesar de eu saber que me respeita e me obedece (á sua maneira) mais do que a qualquer outra pessoa e da certeza da sua confiança em mim, sinto que tenho de me esforçar sempre mais, de me empenhar e de nunca dar como garantido o fio que nos une.

Desde o dia 14 que o Rafa está a adaptar-se á nova medicação - fiquei em ligar ao médico passados 8 dias, para verificar a eficàcia desta toma e se há necessidade de ajustes. Penso que o que o está a alterar (na verdade a regressar ao que mais me assusta - a agressividade) não será tanto a mudança do Ritalina para o Concerta mas sim, a falta que lhe faz o medicamento que lhe controla a instabilidade de humor e e o tal comportamento disruptivo - a agressividade (hoje até fiz uma experiência, pois como o médico me aconselhou a dar-lho em SOS, eu que vivi estes três últimos dias em perfeita alucinação dei-lho pela manhã e o resultado foi logo outro - o seu comportamento melhorou de modo significativo).

O meu receio é que toda esta situação afecte de forma irremediável o irmão mais novo. Pois se ele assiste a tantas cenas de gritaria e de agressão, claro que não fica indiferente. Tanto mais que já noto no Francisco sintomas desta tensão, quando se irrita ele morde-se ás vezes até fazer sangue e arranca literalmente os cabelos (os dele!), também grita imenso quando se apercebe de que o irmão está a virar-se a mim. É muito frustrante tentar manter a calma quando tenho de atender aos dois ao mesmo tempo. O pior é que nos últimos dias (talvez por ser aquela altura do mês) não tenho sequer conseguido manter o meu sangue frio e acabo por gritar cada vez mais alto e responder aos seus pontapés, socos e encontrões com ruidosas e dolorosas estaladonas. Espero que o meu telefonema de amanhã para o Dr. Luís me dê mais tranquilidade e que o meu Rafa consiga adaptar-se a esta nova fase rapidamente (mesmo que tenha de regressar a mais um comprimido por dia), de outro modo não sei quantos mais dias poderei aguentar.

Bom, o que vale é que tão depressa como me vou a baixo, encontro maneira de voltar a pôr-me de pé, por isso espero que o meu discurso dos próximos dias volte a mostrar toda a minha esperança e boa energia...

20.Jun.08

bué giro...

parecia mentira mas ao fim de duas horas, lá consegui enfiar o meu filhote na sua bela fatiota das marchas. O Rafa estava tão excitado que era quase impossível mantê-lo quieto e colocar a faixa que segurava as calças foi uma tarefa que envolveu muito esforço e a ajuda preciosa da minha mãe. Enquanto saltava de um lado para o outro, gritando a plenos pulmões, o Rafael ia peleando com o irmão e pôs os nervos em franja ao avô (que ainda por cima tentava desesperadamente ver como ía a nossa selecção e manter o Francisco entretido e longe do Rafa)

Bom, posso dizer que embora vivendo muito perto da escola chegamos 10 minutos depois da hora marcada (com o Rafael  todo transpirado e eu a tentar manter um certo ar digno enquanto explicava ás outras mães a razão do atraso - mesmo assim, valha-nos isso, não fomos os últimos) e rapidamente formaram e lá fomos todos atrás da marcha «mai linda» da cidade - Viva o Espadanal!

Foi uma noite longa e muito divertida, os miúdos lá mostraram o que tinham ensaiado durante os últimos dias e ainda tive tempo para ver o Francisco super animado por causa dos carrosséis e os avós muito aflitos para não perderem pitada de nada.

No fim já em casa e depois de ter a luta do costume para o pôr na cama o meu marchante favorito brindou-me com um «foi bué giro não foi mãe?»

Obrigada professora Fernanda pela paciência, dedicação e folia que ajudou a manter!

19.Jun.08

Marchar, marchar, marchar...

Não é por Portugal, embora se fosse necessário também o faria...é porque hoje á noite vai haver festa popular com a ajuda das escolinhas do concelho. As marchas vão sair á rua para festejar o S.João e o meu filhote vai desfilar com as suas roupas vistosas (isto se o conseguirmos manter na onda até á hora do desfile, muitas vezes desiste quando está a começar porque não gosta de cortejos!! ...)

Então e se tudo correr bem espero dar notícias do que se passou mais tarde

 

 

 

18.Jun.08

Tachos & Panelas

Eu gosto de cozinhar. A sério! Foi uma das coisas que herdei como terapia para curar uma anorexia (isso é oura história, qualquer dia conto...). Outra coisa que me ficou desse período foram alguns hábitos que eu entendo como saudáveis (desde que não descambem outra vez para o fanatismo, pois como os que passaram por isso, sabem, um ex-anorectico é como um ex-viciado, se facilitar cai no vício outra vez). Mas por que é que começo este post desta forma? Porque alguns desses hábitos estão a dar-me muito jeito agora que tenho crianças em casa e pelo menos no caso do mais velho, necessito de controlar o que come (tal como em todas as outras coisas o Rafa é descontrolado na comida - pode comer tâo rápido e tanta quantidade que por vezes acha que não jantou e quer voltar a comer!)

Assim eu gosto de controlar as calorias do que come, o modo como cozinho, não misturo certos alimentos, não comemos carne vermelha, uso muito a soja e derivados, banimos ao máximo gorduras, sal e fritos e comemos peixinho e frutas. Claro que tenho de puxar pela imaginação para dar isto aos miúdos e eles acharem fixe!

Aqui deixo então um dos pratos que os miúdos adoram e de vez em quando vou dando outros (era giro se alguém que lesse isto pudesse trocar umas receititas lol!!

 

Este é para que comam atum (peixe muito bom) e também porque ás vezes não apetece comida de faca e garfo (principalmente á noite ou fins-de-semana):

 

Tarte de Atum Saudável

 

3 latas de atum ao natural (apenas com água)

1 cenoura grande ou 2 pequenas

1 pacote de natas vegetais (soja)

4 ovos

1 embalagem de massa quebrada (é muito menos calórica que a massa folhada)

 

Abre-se a embalagem de massa e espera-se uns minutos, depois forra-se uma tarteira, picando a massa com um garfo (a massa já traz o papel vegetal e não precisamos colocar manteiga). Escorre-se as latas do atum e ripa-se a cenoura como para as saladas. Batem-se os ovos (eu costumo pôr um pouco de noz-moscada e uma pitada de sal) e junta-se a nata vegetal.

Coloca-se o atum e a cenoura dentro da tarteira,  vira-se por cima a mistura de ovos e natas. Vai ao forno cerca de trinta minutos a 180º

Bom apetite!

 

18.Jun.08

A consulta

Desde Abril de 2007 que o Rafa está a ser acompanhado pelo actual médico, Dr. Luís Borges, neuropediatra e pela Drª Isabel, psicóloga do desenvolvimento que trabalham em conjunto. A periodicidade das consultas depende de vários factores, como a reacção á medicação, alterações súbitas de comportamento, ou consultasde rotina. No último sábado, dia 14, aproveitando a presença (rara por motivos unicamente profissionais) do pai, fomos a uma consulta familiar, pai, mãe e os dois rebentos. Este post relata os acontecimentos tal como sucederam

 

11:00H - o Rafa foi avisado por nós de que iria a uma consulta, assim que chegasse do treino/jogo dessa manhã ao qual ele não podia faltar por ser contra as escolas do FCP.

Explicamos que era com um dos seus médicos preferidos, embora tivesse de passar pela Drª primeiro, o que o deixa sempre enervado por achá-la muito «mandona». Acabamos por conseguir uma promessa «a ferros» de que não haveria birra quando chegasse a hora

 

12:30H - o almoço foi um pouco á pressa e depois de uma luta titânica para conseguir vestir os dois pimpolhos, seguimos para a clínica

 

14:00H - chegamos e demos logo nas vistas, pois os miúdos estavam eufóricos. Passei para cumprimentar uma senhora que conheci pelo net e que acabou por vir também com o filhote  a uma consullta - ela já estava despachada e tinha ficado na esplanada para me cumprimentar (beijinho Ana) e almoçar. O Rafa aproveitou para se dar a conhecer pessoalmente com muitos gritos e arrastando o irmão pelo braço, correndo sobre uma rampa de metal destinada a cadeiras de rodas que existe no acesso á clínica. O irmão ia de  rastos e ...adorou!!

 

14:15H - depois de termos confirmado a nossa presença, aceitamos esperar pela nossa vez na esplanada (as consultas são muito demoradas) e sermos avisados quando subir, pois as crianças estavam demasiado agitadas

 

14:20H - o Rafa engalfinhou-se com dois miúdos num divertido jogo de bola ao qual o Francisco queria aderir. tivemos de arranjar uma outra bola e o pai passou a ter de beber o café por entre os passes a que o mais pequeno obriga

 

14:45H - reparo que os calções azuis do Rafael já estão laranja do pó do piso onde joga e salpicados de verde da relva. Reparo que o mais pequeno está tão transpirado que parece ter tomado banho. Tento não levar muito a sério, apesar de reparar no olhar reprovador de alguns casais que tomavam os seus cafés, pensando que teriamos saído de algum manicómio

 

14:50H - os miúdos que jogavam com o Rafael foram chamados para irem embora e o meu filho ficou sem companhia. Depois de ter arrastado as mesas da esplanada, de tet arreliado o irmão que entretanto tinha pedido um gelado e estava sentado(!) junto ao pai e de ter entrado aos gritos no café pedindo um gelado de limão, decidiu que não podia estar sem fazer nada(!) e que ia subir. Antes que pudessemos reagir já ele tinha entrado na clínica por isso apressamos o pagamento e lá fomos nós

 

14:55H - os meus filhos já se instalaram o que fez com que muitas cadeiras tivessem mudado de sítio, o ruído aumentasse uns 100 décibeis, a máquina da água vertesse para o chão e não para os copos (obra do Francisco) e o chão fosse invadido pelos meus filhos a rebolarem (é a última habilidade do mais pequeno, consegue rebolar tão depressa como o irmão e por isso não se furtam a um desafio)Fez também com que uma pessoa tivesse pedido na recepção para que a chamassem quando estivesse mais perto da hora pois ia ter de sair por não aguentar tanta agitação (oopss!!)

 

15:20H - a Drª Isabel aparece na recepção, alertada pela barafunda da sala e verifica a ordem das consultas

 

15:25H - A Drª chama-nos para entrarmos e confessa que alterou a ordem das consultas por entender que tinha chegado o limite de tempo de espera para os meus filhos

 

15:30H - o Rafa está a ver se impõe o seu ponto de vista pois não quer colaborar com a Drª. Ela ignora-o e ele acaba por fazer alguns, depois recua e quer brincar com a tonelada de carrinhos que tinha colocado na minha mala. Ela passa-nos o sermão do costume lol!! mas lá vai dizendo que é muuitooo difícil trabalhar/educar uma criança como o Rafael. Entretanto o Francisco está a ter a primeira quebra desde as 06:45H...e encosta a cabeça no pai

 

16:00H - o Rafa lá foi fazendo o que lhe era pedido e depois fomos encaminhados para o Dr. Luís que entretanto já passara para nos cumprimentar. Depois de conversar um pouco com o médico o Rafa passa a brincar com os vários instrumentos de trabalho do consultório e o Francisco arrebita. Somos avisados de que a medicação vai ser alterada (já é a quarta vez que isso acontece no último ano). O meu filho deixa um medicamento mas passa a tomar outro para a ansiedade e para a falta de sono, substitui o Ritalina pelo Concerta (o que ele acha bem pois esse concerta o cérebro) e daqui a oito dias faz a primeira avaliação.

 

16:30 - a consulta está a terminar mas antes o Rafa tem de se pesar e a balança desperta-lhe a curiosidade o que provoca mais um momento de pânico para mim e para o meu marido quando vimos que tinha desenroscado os parafuso que seguram a barra. Controlada a situação e já com o mais novo a ajudar, o Rafa discute com o médico porque quer levar alguns dos brinquedos e mais uma vez o Dr Luís olha para mim e me avisa de que vou ficar num 8 antes dos 40...(obrigadinha Dr. lol!!)

 

16:45H - vamos entrar no carro e agora começa o tormento «ó mãeee tou com muita fome, temos de ir ao shopping, eu quero..., tem de ser, tem de ser, tá bem? ó paii, o Francisco também quer, pois queres? / á papa, á papa, mãee..»

14.Jun.08

Parabéns Vôvô

O meu Pai está de parabéns. Estou muito feliz por podermos comemorar juntos mais um dia de aniversário. Os meus filhos sabem bem que o Avô é especial. Por isso o adoram e quase o sufocam e sempre que ele chega é uma  algazarra para ver quem tem direito ao primeiro beijo, ao primeiro colo, á primeira piada.

O Rafa não esqueceu a data e durante toda a semana foi lembrando que o Vô tinha de ter uma prenda e ele queria oferecer flores «tem de ser, nos anos damos flores e tem de ser rosas, tá bem mãe?» Garanti que o Avô teria o ramo e que o jantar seria em nossa casa, com direito a bolo e velas e brinde. O Francisco adora cantar os Parabéns, repete uma dezena de vezes todo o ritual e fica tão entusiasmado que podemos contar com ele para animar a festa.

Os dois estavam tão divertidos e agitados como sempre com o natural acréscimo dos festejos e fotos (que o Rafa insiste em tirar e não deixa ninguém aproximar-se da câmara).

Claro que entretanto passamos á histeria pois os miúdos depressa se descontrolam e vemos bolo por todo o lado, gritos que se confundem com o brinde, prendas que deixam de o ser porque antes do aniversariante lhes pôr a mão já estão abertas e espalhadas pela casa e as habituais birras, porque são da praxe e não há volta a dar...apesar de tudo o Avô está babado e queremos que seja um dia para lembrar, por isso e porque ele é mesmo o nosso Herói «e para o Vô, não há nada, nada, nada?!....Tudo»

 

14.Jun.08

Viva o Stº António, viva o São João....

Eu confesso, sou fã das tendinhas, barraquinhas e tasquinhas, do manjerico e das sardinhas!!! Gosto de festejar os SANTOS POPULARES. Gosto do cheiro a festa e das noitadas a olhar o céu. Mas o que gosto mesmo é do entusiasmo dos meus filhos pela confusão dos carrosséis e balões. É um verdadeiro espectáculo tentar acompanhá-los. Vou  deixá-los andar á vontade e não criar a ideia que estou aflita. Este ano o Francisco já faz parceria com o irmão o que significa vigilância a dobrar...no concelho onde vivemos festeja-se o S.João, por isso estou também curiosa para ver como me vou safar por entre marteladas (o que o Rafael mais adora fazer, é até um autêntico especialista pois começou a praticar sozinho aos dois anos...) e alhos pôrros.

Não fui ver as marchas de Stº António que tanto aprecio e que se festeja no concelho onde nasci, não quis arriscar levar os dois diabinhos em plena semana escolar (onde vivemos não é feriado). Por isso estou a reservar energia para a noite de 23 e talvez consiga contar como correu, se ainda me restar alguma no final...

08.Jun.08

o sonho da malta

Lá em casa vibra-se com isto do euro. Claro vibram os putos e o pai (embora á distância) é cúmplice. Eu tento não ser contagiada por esta febre, pois não acho nada saudável ter de estar uma data de minutos com os olhos no televisor. Além disso, já tenho emoção que chegue na minha vida, não estou dependente da exibição de uns quantos marmanjos, para saber se rio ou se choro.

Hoje já deu para perceber que os miúdos não vão querer perder pitada dos festejos das vitórias (do jogo propriamente dito, esquecem-se por volta dos dez minutos, o resto do tempo é para correrem, embrulharem-se em bandeiras e fintarem-se um ao outro). No final passaram-se e queriam ir para a rua para poderem gritar Portugal, Portugal (ou na versão do mais novo «pipigal») sem eu os mandar calar de 2 em 2 segundos...

...e só estamos a começar, haja pachorra!!!

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