entre outras coisas
este fim de semana, deu para cortes, corridas, jogos de escondidas, noitadas e festas de aniversário....
e daria para muito mais, não fosse o tempo ser igual para todos e por isso «voar» para segunda feira!
Estive a trabalhar na manhã de sábado, o que parece encurtar ainda mais o dia e as possibilidades de sair algum disparate grande dos meus pestinhas....mesmo assim, quase sempre sem estar a contar, eles conseguem iludir a minha vigilância e saem coisas destas:
O Quico aproveitou o facto do mano ter saido para brincar em casa de um amigo e andava feliz da vida a mexer-lhe nas coisas da secretária. Deve ter encontrado motivos para se entreter e durante um bocado foi desenhando e pintando com as cores do irmão, depois foi passando a outros materiais e foi experimentando. Como eu estava de faxina numa divisão fora do alcance dele, foi fácil pegar numa tesoura da escola e dar uns cortes....deve ter começado pelo papel mas depois achou que poderia cortar algo mais....digamos, algo mais «pessoal», como o cabelo, claro está!!! ainda não me tinha feito um corte assim para o radical - tipo tesourada num dos lados, quase a ficar estilo pente zero, apenas num pedaço à direita!
Eu sei que o poderia deixar ficar assim, ele até parecia gostar e bem vistas as coisas seria uma maneira de lhe mostrar que existem estilos alternativos mas....os avós poderiam achar um pouco «demais» por isso e porque estamos em tempo de período Pascal, presume-se mais atinadinho, lá fui levá-lo ao sítio do costume para que a M. lhe acertasse o corte...e ficou bem giro apesar de agora bem mais curtinho - dos dois lados!
Entretanto, o mano e o amigo lá se fartaram de estar em casa do outro e vieram ter à nossa. Disseram-me que pelo menos aqui em frente podiam jogar à bola no jardim e com o tempo a convidar, a ideia foi logo aceite. Mas como vieram ter comigo ainda estava na cabeleireira, o Rafa tinha de fazer das suas...não que eu tenha dado conta - foi mais um jogo de escondidas....
Ora depois da habitual algazarra que faz quando chega a algum lado o Rafa mexeu em tudo o que podia mexer, abriu tudo o que podia abrir e falando pelos cotovelos desorientou de tal modo quem estava no salão que ninguém reparou no facto de ele ter pegado num saco e o ter colocado debaixo de uma mesa, numa salinha ao lado. Não seria grave se o saco fosse o meu (que foi o que ele achou...) mas entretanto paguei, viemos embora e nunca mais ele se lembrou do que tinha feito, nem a mim me passou algum pressentimento pela cabeça. Até que mais tarde encontro uma senhora na rua que me diz «olhe, a senhora estava na cabeleireira, não estava?» eu «sim, estive lá» ela «eu também, sabe os seus meninos tiraram o meu saco do sofa e esconderam-no debaixo de uma mesa....nem lhe passa o que nos fartamos de procurar até dar-mos com ele...» A senhora foi bastante compreensiva e até se riu do que para ela deve ter sido uma aventura diferente do normal, eu fiquei com cara de «tacho» e os miúdos não se livraram de uma descompustura, embora o Rafa tenha admitido que já nem se lembrava e que o tinha feito para me pregar uma partida a mim, julgando tratar-se do meu saco....
Depois de umas quantas corridas em que extravasaram um pouco da sua energia, aproveitei que os meus pais estavam connosco e deixei os miúdos com o avô enquanto eu e a avó fomos fazer umas comprinhas....pois bastou virar costas para que eles aproveitando algum espaço de manobra, corressem sem controlo voltando ao jogo do esconde...
A noite foi terrivel pois o Quico apanhou uma tosse daquelas...ficando sem dormir ele e eu, toda a noite! aliás já tenho uma data de noites em atraso...
Alem de que a tosse provocou-lhe vómitos e andar a limpar às duas da manhã não é a minha noitada ideal!
O Domingo foi normalmente agitado, o Rafa teve um aniversário mas o horário da festa, mesmo ao final da tarde, ainda deu para muita zaragata com o mano antes de sair de casa. Também não quisemos deixar de lado a tradição da nossa religião e fomos comprar um raminho para lembrar o Domingo de Ramos. Embora não estivessemos com os padrinhos, demos o raminho ao avô que afinal é quem mais merece esta lembrança!
E claro que teve de haver travessura na entrega, com os dois a disputarem tanto a atenção como o ramo em si...o que me levou a recear que acabesse o avô por nem o chegar a ver... seguiu-se o normal pedido das amêndoas, o que para o Quico se traduziu na frase «avô, agora tens de dar-me amengoas, olha pode ser o magnum, eu gosto!»
Entretanto levei o mais velho à dita festa e já Quico estava mais cansado que o costume, até porque a tosse não o larga, optei por dar uma voltinha no shopping para um lanche com os avós que vivem mesmo lá em frente, o que pelo menos nos trouxe uma certa calma durante um par de horas. E pronto, foi o descanso possivel no nosso fim de semana. Estamos agora em contagem decrescente para uma Páscoa que queremos tranquila, aguardando que o Pai chegue para ajudar a passar os últimos dias de férias escolares, dado que aqui a mamã não vai ter muito para gozar!
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