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Projeto brasileiro é premiado pela Intel
Um projeto que propõe a utilização de métodos educacionais em formato de games que auxiliam o tratamento de portadores de déficit de atenção e/ou hiperatividade foi o grande destaque brasileiro na maior feira internacional pré-universitária do mundo, a Intel Isef.
O dono da ideia, o paulistano Matheus Mannupela, de 17 anos, chamou a atenção dos jurados da Illinois Institute of Technology, venceu na categoria Comportamento e Ciências Sociais e levou para a casa o prêmio de US$ 60 mil, o equivalente a R$ 100 mil, e uma bolsa de estudos nos Estados Unidos. As informações são da assessoria de imprensa da Intel.
"É uma recompensa e grande aprendizado. Passei a gostar de fazer projetos, explicar e descrevê-los. É um grande desafio desenvolver autonomia suficiente para buscar concretizar seus planos, buscar orientação e ainda aprender a comunicar suas ideias em inglês", conta o estudante, que agora precisa concluir o ensino médio na Escola Hebraica Renascença, em São Paulo, para arrumar as malas e partir para os estudos fora do país.
"É muito gratificante para a Intel poder acompanhar o sucesso destes jovens cientistas e o desenvolvimento destes projetos durante e após a feira - grande parte das ideias apresentadas na competição é patenteada. Com isso, torcemos para que a energia e dedicação destes jovens se transformem em inspiração para muitos outros e que venham melhores feiras a cada ano", explica Rubem Saldanha, gerente de Educação da Intel Brasil.
Os projetos apresentados pelos estudantes do ensino médio de todo o país deixaram o Brasil em terceiro lugar entre os países mais premiados, ficando atrás apenas de EUA e Canadá e a frente de países como China, Índia e Coreia do Sul.
Patrocinada pela Intel desde 1996, a Isef (Intel International Science and Engineering Fair) é realizada desde 1950 e já revelou milhares de projetos inovadores, patentes e cientistas brilhantes para todo o mundo.