e de modos que foi assim
construíram-me um «castelo»
fizeram-me torradas
até me quiseram sentar no trono, para eu «descansar um bocadinho» (tá bem nem durou 5 minutos mas a intenção era boa)
O Rafa ofereceu-me um poema escrito por ele, com letra muito direitinha que segundo ele, demorou uma «eternidade» a fazer e o Quico ofereceu-me a prendinha que trouxe da escola, entretanto totalmente desfeita...mas que deu para perceber que era um vaso a servir de almofadinha de alfinetes com feitio de um cacto (a ideia era gira, não fosse a prenda ter de esperar desde sexta feira à mercê das maozinhas irrequietas do moço...)
Além disso a «surpresa» incluiu um número artístico que era suposto ser feito a dois mas que depois de uma grande briga para ver quem anunciava o quê e quem entrava primeiro, se transformou numa zaragata à qual tive de me opôr...
Para além de muitas promessas de que seriam bonzinhos o resto da vida os dois acabaram de partir a minha cama (ainda não está no chão mas falta pouco) e fizeram da sala um campo de futebol....
Quando pensei que talvez conseguisse sobreviver apesar do desastre, o meu pai teve a ideia de insistir para que fossemos a casa deles, mesmo com outras pessoas de visita...
Claro que a coisa se descontrolou, pois os miúdos ficam ainda mais histéricos quando estão com pessoas que não conhecem...correram, saltaram, gritaram, até que o avô já só pedia aos deuses que a visita terminasse...e como a minha mãe precisa mesmo é de descanso, tivemos de vir embora, eu quase os arrastando pelos cabelos
Felizmente ainda consegui deixar a prendinha com a avó, foram eles que escolheram e tive receio que não durasse até ao destino mas como tive o cuidado de ser eu a transportá-la, vá lá que se aguentou
esta é uma foto retirada da net porque não levei a máquina mas era muito parecido, o ramo de gomas que demos este ano, porque «assim ela pode comê-lo - como diz o Quico - e as flores não...ficam murchas e não se comem....»
no fim do dia, com a tenda ainda montada no quarto deles, acabamos por fazer ali mesmo a nossa cama, coisa que só uma «Mãe muita fixe deixa fazer»