muito positiva e enriquecedora
foi o que ganhei com a minha participação no mini-fórum organizado pela REANP (Rede Europeia Anti Pobreza).
O que tenho a dizer
da organização
excelente o local escolhido
o modo como receberam os participantes
o modo como organizaram o tempo
uma atenção que considerei muito boa - o Museu da Chapelaria nos ter oferecido uma visita guiada ao local na pausa do almoço
da metodologia
acho que só o facto de permitirem que os destinatarios do trabalho das redes sociais, nomeadamente as famílias e os jovens, tivessem voz activa neste fórum, demonstra que existe uma consciência real e que os técnicos e dirigentes se empenharam para conseguir mais e melhores resultados
os grupos de trabalho (dirigentes, técnicos, famílias e jovens) estavam bem conseguidos e os pontos que se pretendeu trabalhar foram bem estruturados
da conclusão
seguindo o guia de reflexão:
- principais problemas que afectam as crianças e jovens
- principais factores na origem desses problemas
- actuação desenvolvida para os combater
- principais resultados dessa actuação
- pontos fortes e pontos fracos
- propostas para a melhoria da actuação
cada grupo deu o seu melhor e sairam diagnósticos muito interessantes e propostas de actuação a pensar num futuro positivo para as nossas crianças e jovens
Como para mim, o importante é entender que cada um de nós como cidadão, tem um papel activo e deve ser responsabilizado pelo envolvimento social e cívico, considero que foi explícito para todos a necessidade de um compromisso sério para passar da teoria à prática!
e tenho um repto para vós leitores - que peguem no guia de reflexão e façam o mesmo exercício pensando em cada caso concreto que conhecem - os vossos filhos, os filhos de amigos, vizinhos, grupos e comunidade.
No meu caso, como mãe de uma criança com hiperactividade, lançei os seguintes pontos:
problemas - numa fase mais precoce (infancia) - falta de resposta dos infantários/creches e escolas básicas na proposta de diagnóstico e intervenção
marginalização pela escola e pelos grupos de pares
desgaste familiar
incapacidade de relacionamento social
falta de competências parentais
numa fase posterior (adolescência) - desadequação relativamente aos planos curriculares (não há alternativas à tipificação)
comportamentos aditivos (drogas e alcool)
marginalização pela escola e pelos grupos de pares
desinteresse e abandono escolar
falta de perspectivas de futuro
como factores de risco - falta de intervenção adequada, falta de acompanhamento familiar e por parte dos técnicos, falta de alternativas e metodologias na escola e em casa, pouca formação dos pais e educadores, precaridade económica (desemprego, baixos recusrsos economicos), desinteresse pela educação, pouco investimennto nas relações afectivas e pouca comunicação intra familiar e com a comunidade, falta de regras, pouco reconhecimento da autoridade, sensação de impunidade, desresponsabilização
E voçês o que acham?
darei conta das propostas noutro post a publicar, dado que este já vai longo...