cortes
de cabelo, claro!
a par de «milhentas» outras coisas que por cá já descrevi, cortar o cabelo ao Rafa, pode ser uma tarefa de arrepiar a nossa parte pilosa, desde a cabeça aos pés
sempre foi assim, desde tenra idade...logo que tentei cortar-lhe a primeira franja, dei comigo a ficar doida com tanta resistência. Chegava a ter de o deixar adormecer para tentar entre muitas voltas na cama, cortar um pouco que fosse, evitando que o cabelito lhe caísse para os olhos.
quanto mais crescia, maior se tornou a resistência ao ponto de vomitar para cima da cabeleireira, gritava como se estivesse a ser vítima de uma tortura medieval, muitas vezes saíamos, tal como entravamos, com ele de grande «juba» por cortar!
Ultimamente, já foi com o pai, com o avô e claro comigo, a uma série de sítios diferentes, conforme os acompanhantes mas sempre com resultados pouco visíveis ou mesmo nulos (porque se recusa no último minuto, às vezes já depois de sentado na cadeira, ao ver o aproximar da tesoura!). Da máquina, então tem tanto pavor que eu acho que ele deve pensar que aquilo é um instrumento pouco fiável...
Por isso, o meu rapazote anda, por norma com uma bela trunfa (acrescida do facto de ser espessa e forte, o que dá ideia de maior volume!)
nestes dias antes do reínicio do ano escolar fiz uma data de tentativas (nalgumas consegui levá-lo até ao sítio mas ele desistiu na hora H) para que deixasse pelo menos retirar um pouco de volume, «desbastar», coisa que ele demorou imenso tempo a perceber o que significava e só quando lhe explicaram, mostrando com um exemplo, que não significava cortar em tamanho, ele considerou a hipótese...
por enquanto, isto é o melhor que deixou fazer ao cabelo
poisssss...isto para uma mãe que gosta de os ver «jeitosos» até doi!
valha-me a santa padroeira dos profissionais da tesoura...deve haver alguma, não?