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Energia a Mais

A Hiperactividade vista à lupa

Energia a Mais

A Hiperactividade vista à lupa

16.Out.12

Hoje - dia da alimentação

 

 

saudável! porque temos de comer todos os dias «pois é mamã?» {#emotions_dlg.lol} (quer o Quico dizer que para ele todos os dias são dias de alimentação - felizmente, digo eu!)

 

alertada pelos miúdos que tiveram hoje atividades ligadas ao dia mundial da alimentação, decidi parar para pensar mais sobre isto de ter uma alimentação saudável. Ora, ainda há poucos dias comentava por aqui O que é o Jantar?  (clique em cima do link) que em casa, tento dar uma alimentação o mais variada possível, quer em confeção, quer em ingredientes usados, para que os miudos possam adaptar-se a diferentes paladares, no entanto, existem coisas que eles não comem quando lhas apresento, sem que para mim isso seja um drama - não obrigo a comer, também não recompenso com comida, tão pouco faço segundos pratos ou deixo «substituir» o que não querem. Até porque, muitas e muitas vezes, ao repetir o mesmo prato eles acabam por experimentar, quase sempre acabam por gostar e a coisa resolve-se.

Confesso que não gosto de tudo e não preparo certas coisas em casa - tais como miudezas, línguas de vaca e coisas assim. Fritos também só as batatas uma vez por semana, de resto só mesmo em ocasiões especiais recorro aos «salgadinhos». A maioria das receitas podem ser adaptadas para uma confeção mais saudável e eu opto por fazê-lo. Douradinhos só de vez em quando e no forno, a minha lasanha leva bechamel caseiro e de leite magro, as carnes são brancas e de aves, pizzas só as de casa, etc. Por outro lado sou exigente com os paladares e com o que comemos. Talvez por isso os meus filhos estejam acostumados a ser críticos com a comida fora de casa, ou seja na cantina da escola. Não dizem mal por dizer, argumentam com o tipo, quantidade e confeção da dita. Ora eu acho que na maior parte das vezes têm razão. O Rafa, por exemplo, come de tudo em casa sem refilar. A sua satisfação é devorar o que está no prato e quase nunca diz - não gosto...Já na cantina reclama das sopas, da quantidade servida e do puré.  O Quico ainda está na fase de descoberta de sabores. Em casa experimenta de tudo sem problemas, na escola não se sente feliz com o prato de paixe cozido com batata cozida (cá para mim, há maneiras bem mais apelativas de dar peixe a uma criança) mas come sem refilar o peixe em papel de alumínio com ervas aromáticas ou assado no forno com limão e pouco mais que tantas vezes fazemos cá em casa. Dos legumes nehum se queixa, estão mais que habituados a saladas e só reclamam da pouca variedade que encontram na mesa da cantina escolar.

E se eu que passei mais de dez anos da minha vida a pesar o que comia e a contar cada caloria, achando que engordar mais um grama seria uma tragédia e controlando ao máximo qualquer ingestão de alimentos, olho agora para a comida com alguma «tranquilidade», pelo menos sem a repugnância que olhava antes, isso deve-se principalmente à tática usada para me «obrigar» a sair de uma anorexia que me acompanhou até ao nascimento do Rafa. - cozinhar! por isso, sempre que posso, cozinho com os miúdos, peço que me ajudem em pequenas tarefas - o Quico adora, o Rafa com as suas características especiais nem sempre se envolve - mas penso que isso contribui para que gostem da comida e tenham consciência do que comem.

 

E pronto, resta-me partilhar um pensamento que me acompanhou o dia «em Portugal existem cada vez menos problemas de obesidade» e porquê? ora bem, porque não há dinheiro para comer, corta-se nas carnes, peixe, sobretudo nas quantidades...mais uns anos e podemos dar graças ao Gaspar por nos dar um orçamento tão saudável para a nossa «linha» {#emotions_dlg.lol}

 

 

16.Out.12

coisas sérias

 

que me fazem rir

 

eu sei, não devia rir de coisas sérias mas a verdade é que não andamos em época de brincadeiras, portanto ou me rio de coisas como estas, ou não tenho mesmo motivos para rir...chamem-me parva, pronto!

 

perto de minha casa, existe um Pingo Doce e como em quase todas as portas desse tipo de estabelecimento, existem aqueles que recorrem à esmola, a caridade alheia. Entre os habituais destaco um homem dos seus 65 (mas com ar de mais idade) e uma romena de uns 30...Conheço o homem vai para mais de 4 anos quando a par da moedita que lhe dava, lhe comecei a dar dois dedos de conversa. Ele é dos que gosta de conversar, é viúvo, a parca reforma não chega para as despesas, o físico e a doença não lhe permitem fazer já os biscates com que fintava antes o final do mês...A ela não conheço a não ser o que de costume já ouvimos dizer - que é romena e basta...(triste)

O que me faz rir nisto é a disputa que os dois travam na tentativa de serem o mais afáveis e bajuladores possíveis para «roubarem» ao outro a possível moeda. No domingo por exemplo, enquanto ele de olhos em mim me cumprimentava com um aperto de mão, tapava com o corpo dele a visão da moça que para se fazer ouvir gritava um «boa tarde sinhora, bela sinhora, linda» enquanto ele dizia entre dentes «esta está aqui a pedir mas não tem necessidade...mora perto de mim e tem um bom carro à porta de casa». E assistir a essa cena, deu-me vontade de rir....(também pode ser do nervoso)

 

E agora como não sai nada mais de jeito, dou o post por terminado...até porque ainda vou ter de ir para uma das santitas aqui de casa, luvas nas mãos, pronta para «chafurdar» para retirar um carrinho de brincar do Quico que ele jogou lá para dentro, coisa que me fez soltar uma gargalhada, só de pensar na minha triste figurinha...embora seja uma séria!