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Energia a Mais

A Hiperactividade vista à lupa

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A Hiperactividade vista à lupa

01.Out.12

cenas surreais

 

 

e desta vez não vou falar dos meus putos 

 

este país está cada vez menos compreensível ou serei eu que ando a ficar com o motor «gripado»....estas cenas dão cabo de mim

 

um ministro da (des) educação que vai «inaugurar» uma obra - nova escola toda catita - projectada e iniciada pelo governo anterior, muito criticada pelo actual que aliás desinvestiu na educação como se o amanhã não fosse para todos....no meio das cantilenas de boas vindas, uma professora aparentemente alheia ao vendaval de desemprego que assola vários dos seus colegas de profissão, não só elogia o governo como atira um surreal «vocês têm um super ministro, a mim cá chamam-me a super professora» e sorridente afirma «orgulhosa» que tem uma sala com 26 (?) meninos do primeiro ano, que naquela escola não existem problemas de nenhuma espécie, que não há falta de professores...será que vive em marte?! acha normal ter 26 miúdos numa sala?! não questiona?! não sabe ela que o tal super ministro está a mostrar cada vez mais a sua super incompetência, conduzindo o país ao abismo?! acha ela normal fazer festas de «inauguração» num ministério dos que mais cortes vai fazer, precisamente ao contrário do que deveria ser feito para bem de todos os que ainda sonham em tornar Portugal um país onde hajam oportunidades iguais?

 

depois há aquela cena dum clínico responsável pela chamada «comissão de ética» que vem alertar para a necessidade do estado racionar a medicação dos que mais precisam, ou seja dos que pelo tipo de doença de que padecem e que só podem recorrer ao SNS, mais precisam de ser medicados e que lhes sejam dadas todas as condições de modo a manterem a sua dignidade pelo tempo que viverem. «Comissão de ética?» qual ética? então e o exemplo que o homem dá frente às câmaras de TV? «...ai e tal se uma pessoa tem 2 ou 3 dias de vida (?) deve-se pensar muito bem se aquele medicamento (caro) valerá a pena ser administrado...discutindo o assunto com o paciente, médico, cientistas, familiares....» a sério?! quando se chegasse a uma decisão já o paciente tinha morrido...ou não! saberá este sr doutor o quanto são falíveis os prognósticos mesmo em casos considerados irreversíveis (tantos a quem dão dias de vida superam essa sentença e abraçam a vida por anos...) acho isto surreal!

 

e depois de mais uma manif à portuguesa, o país vive ouve mais uma «boca» do surreal António Borges....o mesmo que diz que os portugueses ganham muito e que se lhes deve baixar os salários. O mesmo que passou por instituições como o FMI, cuja competência é tão discutível e que ao que parece ninguém sabe que funções desempenhou no banco por onde passou...ora acha o homem que os empresários portugueses que discordaram da alteração na TSU são ignorantes...pois! e vai dizer isso em público perante uma plateia de empresários de outros países, acham isto normal de um consultor do governo?!

 

e eu a pensar que só cá por casa existiam cenas maradas!



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