por entre dias
alucinantes...assim se vai passando o mês de agosto cá por casa!
Também com um filho diagnosticado com PHDA e outro que leva todas as caraterísticas, qualquer semelhança com a realidade (dos outros) é pura ficção!
imagem tirada da net
Embora habituada a viver a mil, os dias de férias são para mim uma tortura. São longos, cansativos e super agitados. Demais!! As manhãs despertam cedo e terrivelmente implicativas - para dar um exemplo:
6h45 - o Rafa salta da cama e acorda-me, seguindo logo a acordar o mano...disputam de imediato um lugar no PC para ver quem joga primeiro...brigam para ver quem come os cereais primeiro e para ver quem chega o comando da TV primeiro...e depois seguem-se as tardes! loooongas...e cansativas, em que por mais incentivos que vá dando, as únicas coisas que fazem são brigar entre eles e chatear toda a gente...enfim! As horas que passo a separá-los e a tentar que façam alguma coisa, desgastam-me e deixam-me com pouco tempo para viver este período em família.
Finais de dia são para esquecer, cada vez o ritmo aumenta mais e não abranda antes da noite já bem entrada! embora a medicação do Rafa seja tomada por volta das 21h, o adormecer chega lá para a meia noite!
E as rotinas? é que nem querem saber de coisas tão básicas, como tomar banho (porquê mãe? eu nem vou para a escola...) vestirem-se ou deixarem o ar de selvagens em fúria....para o Quico comer é algo que impede saltos e brincadeiras (nem que seja por um segundo) e portanto prescinde disso...
De vez em quando atrevo-me a mudar o palco de tanta agitação. E assim, em vez de ficar-mos por casa, lá nos aventuramos numa praia, numa piscina, parque ou qualquer outro sítio que tenha espaço para correrem e sobretudo água para se banharem! aliás, na água conseguem parecer «quase normais» não fosse o entra e sai constante - tipo: mergulho, areia, toalha, areia, mergulho ininterruptamente por mais de 4 horas....e os desatinos com que brindam quem está com eles ou quem fica de mirone....
o linguajar anda do melhor! os meus filhos decididamente estão-se a «marimbar» para códigos e acordos ortográficos. Entre eles e deles para nós (e para outros) prevalece o mais puro e duro calão. Mas do norte, claro! que nisso eles são menifestamente defensores da «língua materna». O Quico usa todos os palavrões sem demonstrar réstia de pudor...o Rafa nem pestaneja. Eu antes corava....agora - tapo os ouvidos (o que não ouço não me atinge!)
e pronto - querido mês de agosto, vê lá se chegas rápido ao fim, sim?