pela imagem
é como os miúdos se começam a inteirar das primeiras letras
aprendem os ditongos através de desenhos que conseguem identificar e assim percebem como associar a cada um a letra correspondente
Ora o Quico anda às «voltas» com os ditongos e ainda faz muita confusão, baralhando muitas das letras...mas tendo em conta que a sua atenção se dispersa a cada 5 minutos, resta-me concerteza muita dedicação e empenho para que supere as dificuldades. Nos entretantos, vislumbro a cada instante um forte poder de argumentação e muita criatividade....exemplos?
a legenda diz «piu-piu»
o Quico «lê» pássaro...o irmão tenta corrigir. Ele diz-lhe «piu-piu»? achas que sou bebé pra falar assim mano?
depois vem mais um clássico eu encorajo para que reconheça os ditongos e leia «pó-pó»
Ele sai-se com um «carro!» e quando o mano diz «não Quico olha para lá, está escrito....» e ele triunfante «au-to-mó-vel!»
Além disso parece ter uma certa dificuldade em distinguir o P do T. Faz trocas com estas letras que podem ser algo constrangedoras...
«Mamã, sabes, o avó tem ténis» e eu a imaginar o meu pai a andar de ténis, não consegui evitar um sorriso. Talvez queira correr mais depressa atrás dos netos, pensei...
o Quico continuou «o mano, tem ténis, eu tenho ténis»...nesta frase já eu olhava para ele com mais atenção...«os meninos têm ténis, sabes? não se diz pila, diz-se té-nis!» o mais engraçado e que só troca a letra T agora que a está a aprender a escrever (já o P continua a mantê-lo no sítio!)
está explicado!
e como os cadernos são espaços limitados a simples folhas
há que utilizar algo mais amplo para dar asas ao que se aprende, certo?