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Energia a Mais

A Hiperactividade vista à lupa

Energia a Mais

A Hiperactividade vista à lupa

17.Set.13

afinal Crato tem razão

 

o início do ano escolar foi normal - ora vejamos:

 

o Quico está no 2º ano do ensino básico

 

no agrupamento a que pertence, as atividades letivas tiveram início no dia 16 como era previsto. Tem uma carga horária de 25 horas letivas semanais distribuídas tão corretamente que dois dias por semana começa o dia às 9h00 e termina às 17h30 (falamos de crianças com 6/7 anos) só com atividade letiva - as AEC's este ano limitam-se a três (Expressões plásticas, ingles e educação física, sendo que apenas estão distribuidas em dois dias por semana). Nos dias em que as atividades letivas se prolongam até às 17h30, fazem uma interrupção de meia hora entre as 15h30 e as 16h00 - espera-se uma grande «normalidade» depois das crianças terem ficado na escola durante mais de 5h, terem de voltar a entrar para mais uma hora e meia de aula.

Espera-se que os professores consigam dominar a «normalidade» que certamente se irá instalar....o aproveitamento desta carga horária será o «normal» portanto, refletido em resultados «normais» de notas de exames nacionais demonstrativos das dificuldades nas áreas fundamentais da aprendizagem. Tão «normal» que ninguém parece dar já grande importância, prevalecendo a ideia de quanto maior for o número de horas passadas nas salas, mais se aprende....Daí que não encontrei pais indignados com esta sobrecarga nos primeiros anos de ensino, nem vi professores preocupados com este sistema. Tudo normal afinal - tal como o ministro frisou...

 

 

o Rafa está no 7º ano do 3º ciclo

 

os alunos foram chamados a 16, tal como previsto - todos os professores este ano são novos, a mudança ainda não acabou pois tem professores colocados que estão de licença e portanto não se apresentaram, outros que ainda não estão colocados - de resto uma situação «normal»

no ano em que vai estrear um novo programa de ensino da matemática, a carga horária da disciplina diminuiu em relação ao ano anterior, o que parece ser também «normal» dado que nem os professores sabem exatamente como aplicar o novo programa....

 

e pronto - a normalidade está seguramente nos olhos de quem a vê, assim vai o nosso país, onde não apenas no ensino mas em tudo o resto, já nada  surpreende o português «normal»!

 

 

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