Há Festa na Cidade
Começou no dia nove de Junho o evento Cidade no Jardim - uma boa maneira de conhecer o trabalho e as ofertas de várias instituições da cidade
para além de reunir vários sectores de actividade, podemos apreciar nas tradicionas «barraquinhas» inúmeras iguarias, das doces às salgadas, das mais antigas receitas, aos pratos do fast-food
As escolas foram convidadas a participar e por isso os meus petizes este ano fazem parte do elenco
Para o Quico foi estreia absoluta - vê-lo no palco foi uma delícia, todo vaidoso com a actuação perfeita, sempre a espreitar para nos ver na assistência (o que era difícil, porque o tempo estava uma lástima e a chuva obrigou a resguardos...)
Para o Rafa está a ser o ano das participações forçadas que até acabam por correr bem, lol! Primeiro foi o sarau e agora mais esta entrada em palco. Devo dizer que para mim e para o pai, está a ser muito bom ver, após dois anos de medicação e terapia, este tipo de evolução - nós, que não tivemos o prazer de o ver nas festinhas do infantário, que choramos por não ter participado na festa de finalista para seguir para o ensino básico, que tinhamos de o levar embora em total crise de nervos sempre que havia festejos de carnaval, etc....entendemos esta nova fase como muito positiva (dando os descontos normais - como ser o único com fato de treino e não calça de ganga, ter andado á chuva para tirar o gel do cabelo ou ter enfiado tantas vezes o dedo pelo nariz que até parecia uma nova coreografia)
E valeu a pena a correria - dois artistas a actuar no mesmo dia, obriga a ginástica materna - tipo: sair do trabalho ás 19h00, correr para ver a dança do Quico que os avós vestiram a preceito, depois ir para casa tentar dar o jantar, aguentando os «treinos» do Rafa que em vez de treinar a dança, treinou os pinos...depois fazê-lo vestir a roupa acordada para evitar a ganga e ás 22h30 estar novamente no ponto de encontro esperando que a turminha fosse chamada ao palco
Perfeito, perfeito só se S. Pedro tivesse sido bonzinho para poder-mos aplaudir com as duas mãos....mas como uma segurava o guarda-chuva, os aplausos foram menos certeiros....mesmo assim, muito sentidos!