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Energia a Mais

A Hiperactividade vista à lupa

Energia a Mais

A Hiperactividade vista à lupa

11.Dez.09

Experiência

 

 

muito positiva e enriquecedora

 

foi o que ganhei com a minha participação no mini-fórum organizado pela REANP (Rede Europeia Anti Pobreza).

 

O que tenho a dizer

 

da organização

 

excelente o local escolhido

o modo como receberam os participantes

o modo como organizaram o tempo

uma atenção que considerei muito boa - o Museu da Chapelaria nos ter oferecido uma visita guiada ao local na pausa do almoço

 

da metodologia

 

acho que só o facto de permitirem que os destinatarios do trabalho das redes sociais, nomeadamente as famílias e os jovens, tivessem voz activa neste fórum, demonstra que existe uma consciência real e que os técnicos e dirigentes se empenharam para conseguir mais e melhores resultados

os grupos de trabalho (dirigentes, técnicos, famílias e jovens) estavam bem conseguidos e os pontos que se pretendeu trabalhar foram bem estruturados

 

  da conclusão

 

seguindo o guia de reflexão:

  1. principais problemas que afectam as crianças e jovens
  2. principais factores na origem desses problemas
  3. actuação desenvolvida para os combater
  4. principais resultados dessa actuação
  5. pontos fortes e pontos fracos
  6. propostas para a melhoria da actuação

cada grupo deu o seu melhor e sairam diagnósticos muito interessantes e propostas de actuação a pensar num futuro positivo para as nossas crianças e jovens

 

Como para mim, o importante é entender que cada um de nós como cidadão, tem um papel activo e deve ser responsabilizado pelo envolvimento social e cívico, considero que foi explícito para todos a necessidade de um compromisso sério para passar da teoria à prática!

 

e tenho um repto para vós leitores - que peguem no guia de reflexão e façam o mesmo exercício pensando em cada caso concreto que conhecem - os vossos filhos, os filhos de amigos, vizinhos, grupos e comunidade.

No meu caso, como mãe de uma criança com hiperactividade, lançei os seguintes pontos:

 

problemas - numa fase mais precoce (infancia) - falta de resposta dos infantários/creches e escolas básicas na proposta de diagnóstico e intervenção

marginalização pela escola e pelos grupos de pares

desgaste familiar

incapacidade de relacionamento social

falta de competências parentais

numa fase posterior (adolescência) - desadequação relativamente aos planos curriculares (não há alternativas à tipificação)

comportamentos aditivos (drogas e alcool)

marginalização pela escola e pelos grupos de pares

desinteresse e abandono escolar

falta de perspectivas de futuro

 

como factores de risco - falta de intervenção adequada, falta de acompanhamento familiar e por parte dos técnicos, falta de alternativas e metodologias na escola e em casa, pouca formação dos pais e educadores, precaridade económica (desemprego, baixos recusrsos economicos), desinteresse pela educação, pouco investimennto nas relações afectivas e pouca comunicação intra familiar e com a comunidade, falta de regras, pouco reconhecimento da autoridade, sensação de impunidade, desresponsabilização

 

E voçês o que acham?

darei conta das propostas noutro post a publicar, dado que este já vai longo...

 

 

 

 

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