«MÃE, OH MÃE! ouve esta notícia... quer dizer que o Passos Coelho já é pobrezinho?! é que estão a dizer que ele vai passar férias na manta rota...» só o Quico para me fazer rir com uma notícia tão parva como esta
está todo um país em suspenso enquanto o governo encena episódios de uma verdadeira novela mexicana
Insustentável! cada passo do governo para manter as aparências soa a falso. Cada vez mais me convenço que somos governados por um bando de patetas que perderam a razão e se vão entretendo a jogar com o país.
As motivações de cada um parecem surreais. De Portas a Coelho, passando por Cavaco as entranhas dos jogos políticos são reviradas vezes sem conta, num (...)
expliquem-me lá isso mas de maneira que eu entenda...
e não me venham com a lengalenga de que os mercados bolsistas vão abaixo, de que as taxas de juro disparam, que isto em termos internacionais é o descalabro....blá blá blá. Isso para mim são tretas, sou uma portuguesa comum, desempregada comum, com problemas comuns, cujo único mercado que conheço é o municipal (onde compro frutas e legumes cada vez mais caros e onde vejo cada vez menos bancas...) as taxas de juro (...)
mas geralmente espera-se que afete a vida da maioria das pessoas a pergunta «mas uma greve geral resolve os problemas?» é a mais parva que se pode fazer! uma greve é uma forma de contestação única, essencial a quem trabalha e mais ainda para quem está desempregado - é a mais forte pressão social e a que mais obriga a repensar políticas e estratégias. Isso na essência, claro! na pratica sabemos que nem sempre é assim...a não ser quando a greve é bem pensada, (...)
é a mais indigna das condições Em dia de greve geral veio-me isto à cabeça - muitos não fizeram greve porque não quiseram perder um dia de salário, outros porque não se podem dar a esse «luxo», outros porque não concordam com a ideia de greve, política ou ideologicamente, mas muitos não aderiram pura e simplesmente por subserviência...porque isto de mentalidades custa a mudar, muitos viveram com medo e continuam a tê-lo, muitos nunca se libertaram da condição (...)